- PAÍS Brasil
DIRECTOR Rubem Biafora
GUIÓN Rubem Biafora
MÚSICA Rubens Barsotti, Luiz Chaves, Amilton Godoy
FOTOGRAFÍA Rudolf Icsey (B&W)
REPARTO Sérgio Hingst, Giedre Valeika, Glaucia Maria, Pedro Paulo Hatheyer, Amíris Veronese, Berta Zemel, Lélia Abramo, Luís Sérgio Person, Ilka Zanotto, Marina Freire, Nieta Junqueira, Nize Silva, Paula Ramos, Yola Maia, Alfredo Palácios
PRODUCTORA Columbia Pictures do Brasil / Data Filmes
leonelgondim, en KaraGarga, escribió:Very rare movie directed by Rubem Biáfora, maybe with the best dramatic performance (Sergio Hingst) of brazilian cinema.
Influenced by William Wyler and Walter Hugo Khouri, Rubem Biafora makes a great portrait of loneliness in the big city. According to Glauber Rocha, "this movie is a touching and human testimonial".
- Biáfora: tentações de um raro cineasta
Cinema de Invenção. Textos de Jairo Ferreira
"A Casa das Tentações", escapando milagrosamente à mediocridade geral do cinema que se faz atualmente em São Paulo, começa a ser exibido a partir de hoje nos cines Copan, Regina, Augustus, Gazeta, Palmela e San Remo. Trata-se do terceiro longa-metragem de Rubem Biáfora, um cineasta brasileiro que só faz cinema de dez em dez anos: em 1957, realizou "Ravina" e, em 1967, "O Quarto".
(...) Em seu livro "Revisão Critica do Cinema Brasileiro", Glauber Rocha fez duras criticas à "Ravina", realizado em co-direção por Rubem Biáfora e o falecido Flávio Tambellini: "Ravina é a coroa mortuária de uma mentalidade pequeno-burguesa que persegue um ideal aristocrático. Pasticho mal feito de dramalhões argentinos, por sua vez influenciados por antigos dramalbões americanos de William Wyler, notadamente "Jezebel" e "O Morro dos Ventos Uivantes", "Ravina" é um exemplo de como não se deve fazer cinema em qualquer parte do mundo". Mas o próprio Glauber Rocha se retrataria mais tarde, enviando uma carta a Rubem Biáfora, por ocasião do lançamento de "O Quarto", em 1968, onde confessou que "esse filme é um depoimento comovente e humano".O mínimo que eu posso dizer é que não estou me repetindo. Quando fiz "Ravina", minha preocupação era desenvolver um certo tipo de romantismo, que terminou sendo uma experiência gótica. Já em "O Quarto", procurei o verismo e muita gente começou a dizer que eu tinha aderido ao neo-realismo. Mas não era bem isso: no fundo mesmo, o que interessa é que os filmes tenham consistência humana. E é isso que eu tento fazer novamente agora, mas partindo para uma comédia que tem base dramática.
Com uma carreira cinematográfica que tem 30 anos, embora seus três filmes longos não lhe tenham ocupado mais do que seis anos, Rubem Biáfora é também uma das maiores autoridades de cinema no Brasi. Faz arquivo de filmes desde 1928, guardando tudo sobre os lançamentos do cinema estrangeiro e nacional. Sem maiores esforços de memória, consegue lembrar os principais dados dos filmes exibidos no Brasil principalmente até 1950. Dai para cá, ele prefere consultar os índices. (...)
Jairo Ferreira
(Folha de S. Paulo, 29 de agosto de 1977)
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