
Dirección
Perdigão Queiroga
Guión
Rogério de Freitas
Leão Penedo
Perdigão Queiroga
Música
Jaime Mendes
Fotografía
Mário Moreira
Montaje y dirección artística
Perdigão Queiroga
Reparto:
António Silva ... Silva
Laura Alves ... Rosinha
Emilio Correia ... Tomé
Eugénio Salvador ... Piriquito
Emilia Villas ... Matilde
Maria Olguim ... Adelaide
Vasco Morgado ... João
Augusto Fraga ... Dr. Aires
Artur Agostinho ... Dr. Sequeira
Argumento
El señor Silva siempre tuvo un sueño: vivir en el campo y ser agricultor. Y un hermoso día ese sueño se vuelve realidad: una anciana tía le deja como herencia una casa en el campo. De esta manera, abandona su piso alquilado en Lisboa, y con su mujer e hija parte de inmediato a su nueva vida. Nada más llegar, descubre que no todo el campo es de rosas, sobre todo por causa de un rico vecino empresario que esquilma toda la aldea.
Pero el señor Silva no es hombre que abandona a la primera de cambio, y tiene la idea de formar una cooperativa popular que dará la vuelta a la situación...
imdb









Sobre el director, Perdigão Queiroga, extracto este texto (en portugués) encontrado aquí
[quote]Falemos então de José Manuel Perdigão Queiroga. Nasceu em Évora a 12 de Maio de 1916 - era alentejano dos quatro costados. Posteriormente a sua vida iria decorrer longe do Alentejo, como também acontece à maioria dos alentejanos.
O seu primeiro trabalho no cinema foi como ajudante de operador de Isy Goldberger na filmagem da “Revolução de Maio”, de Lopes Ribeiro, em 1936. Continuaria depois a trabalhar nas “Produções A.L.R.”, colaborando em inúmeros filmes, documentários e de ficção, bem como reportagens, em Portugal e no estrangeiro, com realização ou produção de ALR. Seria essa a base da sua aprendizagem. Mas o propósito de aperfeiçoamento técnico levou-o aos Estados Unidos, onde trabalhou como operador e montador na “Pathé News” e na “March of Time”, decorria então a Segunda Guerra Mundial.
Após regressar a Portugal viria a ter a sua consagração como realizador ao dirigir em 1947, para a “Lisboa Filme”, o célebre “Fado, História de uma Cantadeira”, com Amália Rodrigues, Virgílio Teixeira e Vasco Santana. Esta permanecerá para sempre a sua obra máxima, e um marco do cinema português, quanto mais não fosse pela importância que teve na carreira de Amália (e também de Virgílio Teixeira, já agora). Foi um sucesso a nível de popularidade, e ainda hoje contém alguns dos momentos marcantes do cinema português (a interpretação de “Barco Negro”, ali estreado, é arrepiante de beleza, aquela beleza que só Amália podia transmitir – contaram-me que a cena da casa de fados, onde o público adere arrebatado perante aquela canção nova e estranha, não precisou de ser representada: as pessoas que estavam ali para a representar espontaneamente reagiram assim).
Depois do êxito de “Fado”, Perdigão Queiroga criou nos anos cinquenta a sua própria empresa, e o seu próprio estúdio. Viria a dedicar-se durante anos à realização de documentários e reportagens. Entre 1958 e 1961, substituindo Lopes Ribeiro, dirigiu as actualidades cinematográficas do Secretariado Nacional de Informação, denominadas “Imagens de Portugal”.
Entretanto tinha continuado a marcar a sua presença na longa metragem de ficção, embora nunca voltasse a atingir o êxito do primeiro filme. Foi o realizador de “Madragoa”, em 1950, “Sonhar é Fácil”, em 1951, “Os Três da Vida Airada”, em 1952, e “Planície Heróica”, em 1953 (repare-se na continuidade, quatro filmes em quatro anos, que julgo caso único entre os cineastas portugueses). Depois realizaria uma versão de “As Pupilas do Senhor Reitor” (1960), e ainda “O Milionário” (1962), e “O Parque das Ilusões” (1963).
Ao todo, realizou no género documental, desde "Caparica, Praia de Sol", em 1938, até "Os Lobos", em 1978, um total que atinge dezenas de títulos. Fundou e dirigiu também um semanário cinematográfico, o “Visor”, nascido em 1961.
Mas posteriormente a 1963 não voltou à ficção: a crise era geral. Passou os anos que se seguiram a produzir exclusivamente documentários, actualidades, filmes publicitários, no âmbito da sua actividade empresarial. E na sua empresa viria a ser apanhado pela demência revolucionária, sendo tal como outros expulso do que era seu por alguns que tudo lhe deviam – porque era o patrão... E na sequência disso a empresa se afundou, em ruinosa gestão dos novos patrões.
Foi na luta para reconstruir a sua vida, trabalhando com denodo, que viria a morrer ao volante do seu automóvel, esmagado por um camião, nessa fatídica noite de 8 para 9 de Maio de 1980.
Perdigão Queiroga permanece sem a consagração e o reconhecimento que merece, sobretudo na sua terra. Onde tantas nulidades são nome de rua[/quote].

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Hay quien la compara temáticamente con ¡Qué bello es vivir!, de Capra, por el retrato de unas gentes pobresque le plantan cara a su previsible futuro de explotación y miseria, pero desde la premisa de las buenas intenciones y la lucha colectiva para lograr unos objetivos. Es cierto, así es, el cine de Capra sobrevuela la película de Queiroga, pero también hay algo más: humor, y mucho; unos diálogos rápidos y directos y unos actores con mucho oficio.
Un clásico del cine portugués salazarista, que he descubierto hace unos días en un viaje a Portugal.
El ripeo es un poco grande, se me fue un poco la mano. Lo que circulaba por ahí era un TVRip, ahora os traigo este DVDRip de la edición en DVD de Mandragoa Filmes [2005], sin subtítulos en ningún idioma y sin restaurar. Pero, animaos, que el portugués es hermoso y se entiende muy bien. Y la película se ve muy bien.